Zhang conseguiu desenvolver uma
nanopartícula que pode ser enviada ao centro do tumor através de uma droga à
base de salinomicina, também usada para combate ao câncer. A substância
'procura' pelos tumores e, por isso, é um ótimo meio para transportar a nanopartícula.
Uma vez que a partícula atinge seu alvo, ela mata as células-tronco do câncer
de fora para dentro.
A pesquisadora-mirim ainda
incluiu ouro e óxido de ferro a sua nanopartícula, que permitem que o
tratamento seja monitorado através de exames de imagem por contraste como
ressonância magnética e varredura foto-acústica (uma espécie de
ultrassonografia).
A adolescente, uma estudante do
ensino médio, afirma que ficou "surpresa com a taxa de sobrevivência de
pacientes submetidos ao tratamento contra o câncer atual" e, por isso,
decidiu pesquisar e criar um tratamento mais eficaz e menos evasivo da doença.
Angela passou mais de mil horas nos dois últimos anos (ou seja, desde que tinha
quinze anos) pesquisando e desenvolvendo seu projeto em um programa de desenvolvimento
de estudantes do ensino médio da Universidade de Stanford, Estados Unidos, e já
tem planos para o futuro: quer ser pesquisadora.
A adolescente ainda não definiu
ao certo qual carreira universitária irá seguir, mas acredita que deve cursar
engenharia química, engenharia biomédica ou física. Este não é o primeiro
prêmio de Angela: interessada em nanomedicina e tecnologias de imagem médica em
nível molecular, ela já havia faturado o Primeiro Prêmio do Intel International
Science & Engineering Fair (ISEF) em 2010 e 2011, ambos na área de medicina
e tecnologia de saúde.
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