O que este
livro tem de curioso? Porque postar em um blog sobre química?
Nada de mais
apenas a curiosidade que o autor realmente fez o dever de casa, antes de
escrever o livro. A antimatéria não foi nenhum conceito inventado pelo autor, o
físico inglês Paul Dirac, ganhou o prêmio Nobel em 1933 por sugerir que as
partículas do átomo deveria ter uma “imagem contrária”, ou seja uma
antipartícula.
Algum tempo
depois foi constatado que todas as partículas do átomo têm sua correspondente
antipartícula. Antipartículas formam antiátomos, que por sua vez formam a
antimatéria.
A criação da
antimatéria é muito difícil, pois quando matéria e antimatéria se chocam há
extinção de ambas e aparecimento de energia, na forma de raios γ(gama), daí a
explosão devastadora. Por meio de
isolamento, empregando campos magnéticos, o CERN – Centro Europeu de Pesquisas
Nucleares, em Genebra, na Suíça, conseguiu preparar o anti-hidrogênio,
constituído de um antipróton como núcleo e um antielétrons na eletrosfera.
A antimatéria
pode vir a ser uma fonte incalculável de energia para o futuro. Há cálculos que
indicam que a energia liberada por 35 miligramas de antimatéria é suficiente
para colocar em órbita um ônibus espacial do tamanho da Callenger, que
atualmente usa como combustível para isso 2 mil toneladas de hidrogênio líquido.
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