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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Anjos e demônios x antimatéria!


Quem já leu anjos e demônios, livro de Dan Brown provavelmente se impressionou com a capacidade destrutiva do dispositivo onde continha a antimatéria. Aos que não leram, saibam que neste livro o autor descreve um compartimento com a antimatéria, que precisa ser recarregado para evitar a colisão da antimatéria com as paredes do recipiente, caso contrário o impacto provocaria uma explosão muito semelhante à bomba atômica, em proporção.
O que este livro tem de curioso? Porque postar em um blog sobre química?
Nada de mais apenas a curiosidade que o autor realmente fez o dever de casa, antes de escrever o livro. A antimatéria não foi nenhum conceito inventado pelo autor, o físico inglês Paul Dirac, ganhou o prêmio Nobel em 1933 por sugerir que as partículas do átomo deveria ter uma “imagem contrária”, ou seja uma antipartícula.
Algum tempo depois foi constatado que todas as partículas do átomo têm sua correspondente antipartícula. Antipartículas formam antiátomos, que por sua vez formam a antimatéria.
A criação da antimatéria é muito difícil, pois quando matéria e antimatéria se chocam há extinção de ambas e aparecimento de energia, na forma de raios γ(gama), daí a explosão devastadora.  Por meio de isolamento, empregando campos magnéticos, o CERN – Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, em Genebra, na Suíça, conseguiu preparar o anti-hidrogênio, constituído de um antipróton como núcleo e um antielétrons na eletrosfera.
A antimatéria pode vir a ser uma fonte incalculável de energia para o futuro. Há cálculos que indicam que a energia liberada por 35 miligramas de antimatéria é suficiente para colocar em órbita um ônibus espacial do tamanho da Callenger, que atualmente usa como combustível para isso 2 mil toneladas de hidrogênio líquido.

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